Quando bombas caíram na província de
Quzhou, na China, os moradores não sabiam o que fazer com elas. Em vez
de explodir, elas simplesmente se abriram – derramando arroz, trigo e
pulgas microscópicas em várias aldeias. Uma semana depois, o objetivo do
ataque (que a princípio parecia inofensivo) tornou-se evidente: um
surto de peste bubônica começou a dizimar a paisagem.
Tais bombas-praga são apenas uma das
atrocidades relacionadas com a Unidade 731. Em um vasto complexo na
borda do continente chinês, os cirurgiões se revezavam para dissecar
civis vivos, retirando órgãos um a um até a pessoa morrer. Alguns
estavam pendurados e haviam sido dissecados sem anestesia. Outros foram
amarrados no chão em um sala congelante. Outros eram gaseados ou levados
para câmaras de descompressão, onde os pesquisadores cronometravam o
tempo que os olhos levavam para explodir. E depois havia os germes.
Cólera, febre tifóide, disenteria e
antraz foram espalhados por cidades chinesas. Cerca de 200.000 pessoas
morreram em surtos que duraram até 1948. Russo, filipinos e prisioneiros
aliados foram infectados e depois conservados em formol.
[BBC, Wikipedia]
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