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domingo, 5 de janeiro de 2014

40 anos da ‘tragédia dos Andes’


Sexta-feira, 13 de outubro de 1972, um turbo-hélice Fairchild FH-227 da Força Aérea Uruguaia voava sobre os Andes transportando, entre outros, uma equipe de rugby uruguaia para jogar uma partida em Santiago, Chile.
Em determinado momento, o piloto notificou os controladores aéreos de Santiago de que estava sobre Curicó, Chile, e foi autorizado a descer. Isso viria a ser um erro fatal.
Eles erraram ao não levarem em consideração os fortes ventos de proa que em última análise, retardaram o avião aumentando o tempo necessário para completar a travessia. Eles não estavam tão longe como eles pensavam que estavam. Como resultado, a curva e descida foram iniciadas muito cedo, antes que o avião tivesse passado através das montanhas, levando a um vôo controlado contra o solo.
O avião acertou um pico a 4.200 metros (13.800 pés), simplesmente separando a asa direita, que foi jogada para trás com tanta força que cortou o estabilizador vertical, deixando um buraco na parte traseira da fuselagem. O avião então acertou um segundo pico, que separou a asa esquerda e deixou o avião com apenas a fuselagem voando pelo ar. Uma das hélices cortou a fuselagem conforme a asa a que estava fixada foi separada. A fuselagem bateu no chão e deslizou por uma encosta íngreme da montanha antes de finalmente chegar a descansar num banco de neve.

Luta pela sobrevivência

O Voo Força Aérea Uruguaia 571, mais conhecido como Tragédia dos Andes ou Milagre dos Andes (El Milagro de los Andes), foi um voo fretado que transportava 45 pessoas e que caiu na Cordilheira dos Andes em 13 de outubro de 1972. Mais de um quarto dos passageiros morreram no acidente e vários sucumbiram rapidamente devido ao frio e aos ferimentos. Dos 29 que estavam vivos alguns dias após o acidente, oito foram mortos por uma avalanche que varreu o seu abrigo. O último dos 16 sobreviventes foi resgatado em 23 de Dezembro de 1972, mais de dois meses após o acidente.

Os sobreviventes tinham pouca comida e nenhuma fonte de calor em condições extremas, a mais de 3.600 metros (11.800 pés) de altitude. Diante da fome e notícias reportadas via rádio de que a busca por eles tinha sido abandonada, os sobreviventes alimentaram-se dos passageiros mortos que haviam sido preservados na neve. As equipes de resgate não tiveram conhecimento da existência de sobreviventes até 72 dias depois do acidente quando os passageiros Fernando Parrado e Roberto Canessa, depois de uma caminhada de 10 dias através dos Andes, encontraram um chileno huaso, que lhes deu comida e, em seguida, alertou as autoridades sobre a existência dos outros sobreviventes.

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